Secretaria da Saúde apresenta resultado do LIRA

O município de Jacutinga apresenta infestação do mosquito Aedes Aegypti desde o ano de 2011, sendo que a cada ano o índice de infestação aumenta. Entre os dias 01 á 09 de março de 2018 por determinação do Ministério da Saúde foi realizado no município o LIRA Levantamento de Índice Rápido onde foi visitado pela Agente de Combate as Endemias e Agentes Comunitários de Saúde um total de 475 casas, terrenos baldios, comércios e etc, ou seja, 33% dos imóveis do município, percentual este exigido pelo Ministério da Saúde. O LIRA é realizado para saber o índice de infestação de Aedes Aegypti no município e após obter-se os resultados utilizar como ferramenta para direcionamento e qualificação das ações de prevenção e controle do mosquito. 

Com isso obteve-se o resultado do índice de infestação predial de 6,5 considerado ALTO, sendo que no ano de 2017 o índice foi de 5,9, podemos perceber que apesar de todas as ações realizadas para orientação e prevenção o índice continua aumentando. O maior problema de focos positivos para Aedes Aegypti é em caixas d água para coleta da chuva e lixo espalhado pelo terreno. Novamente pedimos à população que evite o acúmulo de água nos seus terrenos, pois apenas eliminando criadouros poderemos combater ao mosquito transmissor da DENGUE, ZIKA, CHIKUNGUNYA e FEBRE AMARELA.

A secretaria da Saúde Valdirene Foletto, ressaltou a importância do Lira, também conhecido como O Mapa da Dengue: “é um instrumento fundamental para o controle do mosquito. Com base nas informações coletadas, podemos identificar onde estão concentrados os focos de reprodução do mosquito, bem como o tipo de depósito onde as larvas foram encontradas. O objetivo é que, com a realização do levantamento, os tenhamos melhores condições de fazer o planejamento das ações de combate e controle do mosquito Aedes aegypti.”

A secretaria enfatizou sua preocupação pois a cada ano estamos aumentando o nosso percentual de infestação, isso acontece porque o número de criadouros é infinito. Uma tampinha de plástico no chão pode se tornar um criadouro.

Por isso, a principal arma contra o mosquito é mesmo a prevenção. E isso depende do engajamento de cada um. “Se as pessoas continuarem a ter descaso como estão tendo, se não entenderem que são responsáveis por isso, é claro que vamos ter alta no número de criadouros,80% dos focos de reprodução estão nas casas, já foi constatado isso, então as pessoas têm de olhar seu quintal e também o do vizinho. É um problema de comunidade e não só de saúde pública, os episódios só irão diminuir caso a população mude de atitude”, completa.

Uma mudança que envolve metas fáceis de serem cumpridas e conhecidas por quase todos: é preciso cuidar para que não haja água parada em pneus velhos e vasos de plantas e caixa d’água destampada. Até ralos não utilizados com frequência são alguns dos locais que o mosquito adora depositar seus ovos. 

Por isso, a população deve ficar atenta e redobrar os cuidados para eliminar possíveis criadouros do mosquito, qualquer lugar que possa acumular água é um potencial criadouro para as larvas do Aedes aegypti. Pois como sabemos, o ciclo de reprodução do mosquito, desde o ovo à forma adulta, leva em torno de 5 a 10 dias por isso, é preciso realizar uma série de medidas simples para garantir a limpeza dos ambientes.

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